DIÓGENES DE OLIVEIRA
Nome completo: Diógenes José Carvalho de Oliveira
Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido pelos codinomes de “Leandro”, “Leonardo”, “Luiz” e “Pedro”.
Em 1964, já era militante do Partido Comunista Brasileiro. Fugiu para o Uruguai e de lá, em 1966, foi para Cuba, onde fez curso de guerrilhas e especializou-se em explosivos. Em 1968, retornou ao Brasil e colaborou, em São Paulo, na organização da Vanguarda Popular Revolucionária – VPR. A partir daí teve participação ativa em São Paulo em assaltos a bancos, atentados com bombas, seqüestros e assassinatos. A lista é longa. Vamos ficar com os principais. Participou do atentado contra o Consulado dos Estados Unidos, em 20/03/68, do atentado contra a sede do jornal O Estado de S. Paulo, na rua Major Quedinho em 20/04/68 e do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo em 22/06/68.
Em 26/06/68, era um dos 10 terroristas que lançaram o carro-bomba contra o Quartel General do II Exército no Ibirapuera. Nessa ação foi morto o sentinela Mário Kosel Filho. Fez parte do grupo que assaltou o Banco Mercantil de São Paulo, no bairro do Itaim em 01/08/68 e assaltou o quartel da Força Pública no Barro Branco em 20/09/68. Na ocasião foi morto o policial Antônio Carlos Jeffery.
Em 12/10/68 integrou o grupo que assassinou o capitão Charles Rodney Chandler, do Exército dos EUA. Foi ele quem descarregou seis tiros a queima-roupa no militar. Participou ainda do atentado a bomba contra a loja Sears em 27/10/68, do assalto ao BANESPA da rua Iguatemi em 06/12/68, do assalto à Casa de Armas Diana em 11/12/68 e do assalto e roubo de armas no Quartel de Quitaúna em 24/01/69. Em março de 1969 foi preso na Praça da Árvore, na Vila Mariana e em 14/03/70 foi banido para o México com outros quatro em troca do cônsul do Japão seqüestrado em São Paulo. Do México saiu numa longa peregrinação por vários países até retornar ao Brasil, onde, depois da anistia, foi agraciado com uma gorda indenização e passou a receber mensalmente uma generosa aposentadoria pelos serviços prestados ao terrorismo.
O Diógenes da VPR é o Diógenes do PT. Nos últimos anos, em Porto Alegre, foi presidente do Clube de Seguros da Cidadania, órgão encarregado de coletar fundos para o PT. Denunciado pelo Ministério Público, foi afastado da presidência do Clube e está sendo investigado por atos praticados à margem da lei quando presidia o Clube.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário