Gandolão comenta:
Cheguei à conclusão que Dilminha, A Risonha, é uma aberração teratológica: é uma ciclope fêmea. E mais: seu olho está na nuca e é cego :-)
Se há um governo que beneficiou os ricos, é o do Lulla (e Dilminha): veja os lucros dos bancos - todos bateram recordes continuadamente. Grandes corporações receberam empréstimos do BNDES a juros subsidiados. Quase nada fez em investimentos de infra-estrutura: portos, estradas, água e esgoto... Não só daria emprego aos trabalhadores não-especializados, como baixaria o "custo Brasil". Segurança pública é um caos. A saúde pública e a seguridade social, todos conhecem a eficiência digna de Uganda! Até em reforma agrária e casas populares não pode se vangloriar.
Veja como os ricos aplaudem as banalidades presidenciais. Adoram o Lulla, o Ratinho da "classe A". E financiam o PT...!
Alterou o nome da "bolsa-educação" para "bolsa-família, ou "bolsa-esmola", segundo a ex-aliada CNBB. E nessa nada fiscaliza ou exige contrapartida: a matrícula dos menores. É um estímulo às maracutaias e à malandragem.
No penúltimo ano de governo, com finalidade eleitoreira exclusivamente, lançou o PAC. Que não cumpriu 20% do previsto. Por falta de capacidade gerencial. Por quê não o lançou no primeiro ano de governo?
Dilminha atribui ao governo Lulla a prosperidade dos primeiros anos de governo. Nesse período a economia mundial nadava de braçadas, e o Brasil, graças à globalização, se beneficiou dessa prosperidade...
Mérito do Lulla? Apenas não atrapalhou... O que já é sua melhor ação (ou inação).
E o mensalão? Pizzaria Petista é o nome.
Deus salve o Brasil
------
De Miriam Leitão: do Blog do Noblat
A candidata Dilma Rousseff disse à "Época" que a "perversidade monstruosa" do Estado mínimo é que ele "não investe em saneamento". Faltou explicar dois pontos: quem entre seus adversários defende o Estado mínimo e por que, ao final do governo Lula, pelo último dado disponível, apenas 52% dos domicílios têm esgoto; quatro pontos percentuais a mais do que no começo do mandato.
Dilma disse, citando Lula, que "para quem é rico não interessa ter Estado". Interessa, sim, basta ver a fila do BNDES e a concentração dos empréstimos nos grandes grupos econômicos, no governo Lula. Vamos lembrar um caso recente.
O JBS Friboi comprou o frigorífico americano Pilgrim's Pride e logo depois foi fazer a peregrinação ao banco. Lançou debêntures e, apesar de a operação não criar emprego algum no Brasil, o BNDES comprou 65% delas por R$ 2,2 bilhões. Pobres ricos brasileiros! O que seria deles sem o Estado?
Compare-se o dinheiro do JBS Friboi com o gasto com saneamento. No Orçamento da União de 2009, de acordo com o Contas Abertas, a dotação para saneamento foi de R$ 3,1 bilhões. Mas foram pagos apenas R$ 1,6 bilhão, contando restos a pagar. O desembolso do BNDES para saneamento foi de R$ 1,3 bilhão no mesmo ano.
Ninguém defende ou defendeu até hoje Estado mínimo no Brasil. As privatizações apenas reduziram excessos inconcebíveis como o da siderurgia, toda estatal com prejuízos cobertos pelo dinheiro dos impostos, ou de um monopólio estatal de telefone que não conseguia entregar o produto a mais de 30% dos domicílios. A telefonia privada levou o serviço para 82% dos domicílios, mas o PSDB não capitaliza o resultado, e o governo Lula quer recriar a Telebrás.
Saneamento sempre foi entregue ao Estado, sempre dependeu do investimento dos governos e sempre foi uma vergonha. Não foi diferente nos dois períodos do presidente Lula.
No primeiro ano do governo de Fernando Henrique, o percentual de domicílios ligados à rede de esgoto era de 39%. No último, tinha subido para 46%.
Em 2003, no primeiro ano de Lula, a Pnad registra 48% de domicílios com esgoto, e no último dado disponível divulgado pela pesquisa, do ano passado e que se refere a 2007, é de 52%. Nos dois houve avanços, nenhum dos dois produziu um número do qual se vangloriar.
A ministra pegou o exemplo errado. Para se ter uma ideia, em 2007 houve queda dos domicílios com saneamento básico no Norte do país, onde apenas 9% das casas estão ligadas à rede de esgoto.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/02/23/estado-da-dilma-268745.asp
Nenhum comentário:
Postar um comentário