segunda-feira, 28 de julho de 2008

Novo Plano Brasileiro de Defesa

Gandolão antigão comenta:

O plano, pela notícia, é do Raul Seixas.

Plunct-plact-zuuuum! Não vai a lugar nenhum.

Já comentei o Mr. Unger, um professor muito bom. A teoria dele e muito boa, made in USA. Lá, todavia, existem diretrizes e direções em nível estratégico para o país e para o estamento de defesa. Seus presidentes e políticos sabem, com ressalvas, o que querem para o povo e para o país. O povo também.

O principal interesse dos EUA, VITAL, é a a defesa do seu território e do seu povo. Daí resulta a busca pela manutenção de capacidade militar compatível com esse objetivo. Dissuasão e capacitação para a Desfesa e Ataque - que é uma forma de defesa.

Isso é assunto prá mais de metro, todavia e exige interlocutor com um mínimo de conhecimento e, especialmente, de mente aberta, coisa muito difícil por estas bandas onde ignorância "com doutorado" e preconceitos explícitos - filhos da ignorância - andam lado a lado rumo a mais ignorância e mais preconceitos...

Aqui vigoram a politicagem, a politiquice, a ignorância e a má-fé, prá dizer pouco. Os políticos são "locais" e "interesse vital", hoje em especial, é a garantia de emprego para a "cumpanheirada". Dêem um passeio pela nossa realidade e verão isso, sem dificuldade.

Se o Mr. Unger está aflito, agora, vai ficar apoplético muito breve...

Não há direção, nem diretriz. O que existe de bom "neztepaíz" ou é oriundo da "herança maldita" ou é da "maldita ditadura", vide Angra 3 e assuntos correlatos... Vide etanol e idem... Vide política econômica... Vide base industrial... Vide whatever. Tirante a bolsa família, as rapinagens contumazes e os sucessivos "não sei"... "não vi"... "estou convencido 'de' que"... "nunca em 500 anos"...

Having said that, se o plano for muito bom, terá um alto custo e não há político ou política que banque isso. A ninguém, da área política em especial, interessa ter Forças Armadas fortes e compatíveis com o tamanho do País, seja sob o ponto de vista territorial, seja sob a ótica da politica interna ou externamente. Se o plano for muito ruim, melhor deixar como está e continuar jogando na "MegaCena" política, torcendo para que tudo(?) dê certo, seja lá o que for isso, "dar certo".

Se por obra do acaso e/ou da incompetência política o Brasil tiver que usar a força para defender seus "interesses" não tem e nem vai ter FA para tal. Nem "contra" a Bolívia ou Paraguai. Não tem Marinha, não tem Exército, não tem Força Aérea. PONTO!

Quem sabe se chamarem o Protógenes ou algum menino do MP eles possam resolver contenciosos via "grampos", inquéritos "rigorosos" e muita entrevista na Rede GLOBO... Quem sabe?

Volto - já mencionei essa frase várias vezes - ao que disse Simón Bolívar que, apesar de não ser lá o paradigma que se pretende santificar, tem serviços relevantes prestados à causa da Independência de países vizinhos e aliados. Disse ele:

"A nação que não respeita seus soldados,
não merece existir como Nação."

Se pesquisas de opinião têm, continuadamente, mostrado a confiança que o povo tem nas FA brasileiras os seus "representantes" não agem em consonância com seus "representados". Pelo contrário. logo...

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