Mário Kozel Filho (São Paulo, 6 de julho de 1949 - São Paulo, 26 de junho de 1968), foi um Soldado do Exército Brasileiro morto em um ataque contra a ditadura militar praticado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) ao QG do II Exército em São paulo, durante o governo do marechal Costa e Silva, segundo presidente da república do Brasil após o Golpe Militar de 1964.
Filho de Mário Kozel e Therezinha Lana Kozel, Mário Kozel Filho, o "Kuka", tinha 18 anos quando deixou de frequentar as aulas e de trabalhar para iniciar o serviço militar obrigatório no 4º Regimento de Infantaria Raposo Tavares em Quitaúna-SP, em 15 de janeiro de 1968. Em Quitaúna passou a ser o soldado nº 1.803 da 5ª Companhia de Fuzileiros do Segundo Batalhão.
Na madrugada de 26 de junho de 1968, após seis meses de iniciação no serviço militar, perdeu a vida, tendo o corpo dilacerado, numa explosão de um carro-bomba jogado, por integrantes da organização guerrilheira VPR, contra o Quartel General do II Exército, hoje Comando Militar do Sudeste, no bairro do Ibirapuera, em São Paulo, onde Mário Kosel servia na guarda naquele dia 26 de junho.
Cinco outros militares saíram gravemente feridos no atentado. Foi sepultado com honras militares no Cemitério do Araçá. No atentado foram utilizados três automóveis Volkswagen Fusca e uma camionete. O atentado só não fez mais vítimas porque o carro-bomba não conseguiu penetrar no Quartel-General por ter batido em um poste.
Participaram da ação os seguintes integrantes do VPR: Dilma Roussef ("Luíza", "Patrícia", "Wanda"), Waldir Carlos Sarapu ("Braga, "Rui"), Wilson Egídio Fava ("Amarelo", "Laercio"), Onofre Pinto ("Ari", "Augusto", "Bira", "Biro", "Ribeiro"), Diógenes José Carvalho de Oliveira ("Leandro", "Leonardo", "Luiz", "Pedro"), José Araújo de Nóbrega ("Alberto", "Zé", "Pepino", "Monteiro"), Oswaldo Antônio dos Santos ("Portuga"), Dulce de Souza Maia ("Judith"), Renata Ferraz Guerra de Andrade ("Cecília", "Iara"), José Ronaldo Tavares de Lira e Silva ("Dias", "Joaquim", "Laurindo", "Nunes", "Roberto Gordo", "Gordo") e Pedro Lobo de Oliveira ("Getúlio", "Gegê"), e Eduardo Collen Leite ("Bacuri", "Basilio"), integrante da REDE, outro grupo guerrilheiro.
Em decreto de 15 de julho de 1968, Mário Kozel foi admitido no grau de cavaleiro no quadro ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem Post-Morten, pelo Presidente da República Costa e Silva, na qualidade de grão-mestre da Ordem do Mérito Militar. Em consequência desse decreto, foi promovido post-morten à graduação de 3º sargento.
Em sua homenagem, a avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste passou a ter o nome de Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
Em 20 de agosto de 2003, através da lei federal nº 10.724, a família de Mário Kosel foi indenizada com uma pensão mensal de R$ 300,00 e depois aumentada para R$ 1.140,00, pela lei federal nº 11.257 de 27 de dezembro de 2005.
Em 2005, os deputados Elimar Máximo Damasceno e Jair Bolsonaro apresentaram um projeto de lei, na Câmara dos Deputados, que inscreve o militar Mário Kozel Filho no Livro dos Heróis da Pátria.
Fonte: http://homemculto.wordpress.com/%C2%BFdilma-rousseff-participou-do-barbaro-assassinato-do-soldado-mario-kozel-filho/
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