sábado, 2 de agosto de 2008

Funk do Greenhalgh

Fonte: Blog A Nova Corja

Não, não adianta ficar animadinho(a) porque não temos o Funk do Greenhalgh.

O título do post é só pressão para:

1) dizer que estamos de$e$perado$ atrás do áudio da conversa entre um dos envolvidos nas falcatruas do Detran bovina e suas duas amantes (dica do leitor Coorioso, chupado lá do blog da Rádio Gaúcha). O trecho que nos interessa:

“- Oi, onde tu está, meu amorzinho?
- Tou no instituto, fazendo o cabelo. Depois, vou me depilar.
- Só não vai tirar da bucetinha que depois eu vou passar aí pra gente se ver.”

2) fazer copy/paste do diálogo entre o ex-deputado e ad€vogado supremo do Pê Tê, Luiz Eduardo Greenhalgh, e o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Como você já está can$adinho de saber, a prisão de Greenhalgh e o pedido de busca e apreensão em sua residência foram rejeitados pela Ju$tiça Federal. Segundo as investigações da Polícia Federal, o ad€vogado era ligado a Daniel Dantas e atuava em favor do banco Opportunity (remember Unger, M.). No diálogo, realizado às 18h do dia 29 de maio de 2008, Greenhalgh liga para o cumpanhêru Carvalho para ver se descola, diretamente do centro du pudê, algumas informações sobre as investigações da PF:

“Greenhalgh: Alô…
MNI: Luiz Eduardo Greenhalgh?
Greenhalgh: Sim…
MNI: É o Senhor Gilberto só um momento.
Gilberto: Luiz?
Greenhalgh: Oi…
Gilberto: O general me deu o retorno agora. É o seguinte: não há nenhuma pessoa designada na Presidência… na Abin… com esse nome. A placa do carro não existe, é fria, tá? Eles aqui acham que a única alternativa é que tenha sido caso de falsificarem documento. Eles não consideram possível que seja da Abin, eu não falei com o Luiz Fernando ainda, mas não tem jeito. A Polícia Federal não usa a PM, eles não se misturam de jeito nenhum, tá? Então eu acho que o mais provável é que o cara tava armando mesmo alguma coisa. Mas com documento falso, que também no Rio é muito comum, porque daqui não tem. Eu pedi, insisti, fiz com o máximo cuidado e tal.
Greenhalgh: Deixa eu te falar uma coisa. Tá ouvindo o grito da menina?
Gilberto: O grito da vida.
Greenhalgh: Isso é o grito da vida realmente, linda, mas deixa eu te falar: seria bom dar um toque no Luiz Fernando também, hein?
Gilberto: Eu vou dar, eu vou dar, amanhã cedo eu tenho que falar com ele. Vou levantar isso dai também.
Greenhalgh: Tem um delegado chamado Protógenes Queiroz que parece que é um cara meio descontrolado.
Gilberto: Ele tá onde o Protógenes agora?
Greenhalgh: Aí, tá ai em Brasília.
Gilberto: Ah, aqui em Brasília.
Greenhalgh: É o que saiu na Folha, na matéria da Andréa Michael. Mas eu tô indo amanhã pra reunião do diretório.
Gilberto: Eu te vejo lá, eu tou indo no diretório também.
Greenhalgh: Legal…
Gilberto: Que hora que tá marcada mesmo a reunião?
Greenhalgh: Nove horas.
Gilberto: Tá. Eu vejo você lá.
Greenhalgh: Grande abraço.
Gilberto: Valeu, Luiz…
Greenhalgh: Obrigado.”

O Con$elho €ditorial da Nova Corja exige a ampla divulgação de todos os áudios delícia da bandidági. Vai dizer que os trechos “o grito da vida” e “um delegado chamado Protógenes Queiroz que parece que é um cara meio descontrolado” não dariam um bom funk?

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