sábado, 19 de julho de 2008

As contas do marido de Marta Suplicy em Cayman

Eis os números, para inicio de conversa: as contas 60.356356086 e 60.356356199, do Trade Link Bank nas Ilhas Cayman. São controladas por Luis Favre, marido de Marta Suplicy. Eis a história:

Por HUGO STUDART

Felipe Belisario Wermus, argentino por nascimento e cidadão francês por adoção, é personagem central das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Você o conhece, prezado leitor, mas por outro nome Luís Favre – codinome pelo qual Felipe é chamado nos bastidores da esquerda brasileira. Companheiro da candidata do PT à prefeitura, Marta Suplicy, Favre é seu braço direito, melhor amigo, amado, confidente, conselheiro-chefe, estrategista-mor, tesoureiro-oculto. Favre é o principal baluarte de Marta. É também seu ponto mais fraco.

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo têm informações explosivas sobre o companheiro de Marta Suplicy. A suspeita é a de que um senhor chamado Felipe Belisário Wermus seria o principal elo entre o PT e um esquema internacional de arrecadação de dinheiro a partir dos serviços de coleta de lixo nas capitais brasileiras. Esse esquema teria funcionado em prefeituras controladas pelo PT, como São Bernardo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campinas e São Paulo. A Vega, multinacional francesa de serviços, seria o elo empresarial do esquema.

A PF suspeita que a Vega controle um grupo de empreiteiras que ganham licitações superfaturadas para a coleta de lixo. Em média, 10% de superfaturamento, sendo 5% para as empreiteiras, e 5% para o caixa do PT. Esse dinheiro era todo repassado ao doleiro Toninho da Barcelona, que o depositava em contas em paraísos fiscais controladas por um tal Felipe Belisario Wermus. Esse dinheiro voltava ao Brasil também por intermédio de Barcelona.

As autoridades têm os bancos e os números das contas no exterior, publicadas abaixo. O esquema teria sido montado antes da eleição presidencial de 2002. Se Delúbio Soares e Marcos Valério montaram o Caixa Dois do PT no governo Lula, estamos diante da suspeita de que Luís Favre, hoje favorito para se tornar o primeiro-companheiro de São Paulo, caso Marta seja eleita, tenha montado o Caixa Zero.

Vamos aos fatos:

A PRISÃO DE DOLEIRO

Foi doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, quem começou a revelar essa história. Ele foi preso em 2004, numa daquelas operações da Polícia Federal de caça-doleiros, a Farol da Colina. Revelou que trocou dólares por reais, entre 1998 e 2002, para diversos dirigentes petistas, entre eles o deputado federal José Dirceu, então presidente do partido. Que fez remessas de dólares para inúmeros empresários e figurões paulistas, como o advogado Márcio Thomaz Bastos (ministro da Justiça por ocasião da sua prisão). E prometeu fazer revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, do PT, e o suposto esquema de cobrança de propina de empresas de ônibus da cidade.

Em seguida Claramunt pediu proteção de vida à PF e silenciou, aguardando pela negociação de uma delação premiada para o Ministério Público. Eis que estoura um caso bem maior, o do mensalão de Dirceu, Delúbio e Marcos Valério. E Claramunt fica meio esquecido numa cela da PF em São Paulo. E a cada dia que passa, é tomado pelo medo de ser vítima de uma queima de arquivo.

Foi nesse contexto que Claramunt se abre com seu companheiro de cárcere. Ato contínuo, escreve cartas para sua mulher, em hebraico (ele é judeu), revelando tudo o que sabia do esquema do lixo do PT. E fornecendo, inclusive, os números de duas contas que Felipe Belisário Wermus mantinha em paraísos fiscais.

MEMÓRIAS DO CÁRCERE

Evaldo Rui Vicentini era o companheiro de cárcere de Antônio Claramunt. Velho militante comunista, ex- tesoureiro do PCB (hoje PPS) em São Paulo, Vicentini fora preso sob a acusação de participar de um outro esquema de evasão de divisas. Se diz inocente. Ele acabou se transformando no principal confidente do doleiro. Conversei com Vicentini logo depois que ele saiu da cadeia, em 2005. Ele me revelou uma história escabrosa sobre o companheiro de Marta Suplicy. Mas como na ocasião ele não tinha documentos, só o testemunho oral, meu chefe na revista IstoÉ, onde eu trabalhava, preferiu não publicar. Eis os principais pontos da história contada por Claramunt a Vicentini:

a) Claramunt enviava dinheiro do Caixa Dois do PT para paraísos fiscais no exterior. O contato dele no Brasil era Luis Favre. Ele criou duas contas no exterior para Favre, ambas com seu nome verdadeiro, Felipe Belisário Wermus. O dinheiro era repassado para o Trade Link Bank, agência Miami, e de lá repassado a Wermus.

b) Esse dinheiro vinha de superfaturamento da coleta de lixo em prefeituras administradas pelo PT. O superfaturamento era de 10%, metade para o PT, metade para as empreiteiras. Vicentini citou na ocasião as prefeituras de São Bernardo, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, e Brasília, todas petistas (Brasília não é prefeitura mas, no caso da coleta de lixo, funciona como se fosse).

c) Uma empresa francesa, a Vega (que chegou ao Brasil com o nome de Vega Sopave), era a chefe do esquema. Todas as concorrências dessas prefeituras do PT eram vencidas ou pela Vega ou por um consórcio de empresas laranjas da Vega.

d) A Veja Ambientales, holding latino-americana da Vega no Brasil e que pertence ao grupo franco-argentino Arcelor, tem sede no Uruguai. É administrada por uma empresa chamada Pozadas, Pozadas & Vecino. O procurador da Vega Ambientales é o Sr. Jorge Altamira. Mais uma coincidência: Jorge Altamira é o codinome de Saul Belisario Wermus, irmão de Favre, e conhecido dirigente de uma facção trotsquista argentina fundada por J.Posadas.

Vicentini também revelou essa história, em detalhes, a uma companheira de partido, a deputada Denise Frossard, PPS-RJ, que a repassou para o Ministério Público.

CARTAS DO DOLEIRO À MULHER

Em agosto de 2005, quando o escândalo do mensalão estava em seu ápice, os repórteres Ugo Braga e Lúcio Lambranho, do Correio Braziliense, publicaram uma reportagem relevante, Os dois descobriram que, além de fazer confidências ao companheiro de cárcere, Antônio Claramunt enviou uma série de cartas e bilhetes à sua mulher Patrícia, todas em hebraico, que compunham um precioso mosaico. Os repórteres conversaram com os guardiões das correspondências, que deveriam ser reveladas caso o doleiro fosse assassinado. Na época, em meio a dólares em cuecas, a matéria acabou não chamando a atenção. Eis as principais informações:

1) O esquema começava com a cobrança de propinas ou superfaturamento de contratos, como os de coleta de lixo ou obras públicas, nas cidades administradas pelo PT – Santo André, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, Recife, Porto Alegre. E cresceu a partir de 2003 com operações nos fundos de pensão ligados às empresas estatais.

2) O dinheiro dado “por fora” ao partido era encoberto com a emissão de notas fiscais frias de empresas ligadas ao esquema – Avencar Turismo Ltda., KLT Agência de Viagens, Appolo Câmbio e Lumina Empreendimentos Ltda. São as mais citadas.

3) Estas notas eram entregues pelos doleiros – além de Toninho Barcelona faziam parte Raul Henrique Sraur e Richard André Waterloo – às empresas achacadas, que com elas poderiam justificar a saída contábil da propina de seus caixas mundo afora. A partir daí, iniciava-se uma cadeia financeira que podia ser percorrida ao longo de um único dia – operações chamadas day trade – via computadores de quem a operava. No máximo, começava num dia e acabava no outro. Geralmente o dinheiro da propina era arrecadado em espécie.

4) Os reais eram depositados pelo então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, receptor de toda a bolada, nas contas de laranjas dos doleiros. Que de pronto disparavam ordens de pagamento no exterior. No caso do PT, eles criaram uma trilha própria. Usavam duas empresas off-shores, chamadas Lisco Oversears e Miro Ltd., para mandar dinheiro de contas numeradas respectivamente no JP Morgan e no Citibank, ambos de Nova York.

5) Debitado da Lisco e da Miro, a bolada seguia para uma conta corrente da Naston Incorporation Ltd., off-shore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal caribenho. A Naston é uma sociedade célebre entre doleiros, pois pertence a Barcelona e a Alberto Youssef, dois dos mais conhecidos do mercado.

AS CONTAS NUMERADAS DE FAVRE

6) Da offshore Naston, os dólares eram enviados recursos do PT por estas duas contas numeradas: 60.356356086 e 60.356356199 do Trade Link Bank (braço do Banco Rural, nas Ilhas Cayman). Essas contas seriam operadas por “dois” cidadãos, Felipe Belizario Wermusdit, de passaporte francês, e Felipe Belizario Wermus, de passaporte argentino. Segundo Toninho da Barcelona, são a mesma pessoa, Luis Favre.

7) A conta operada pelo passaporte francês remetia dinheiro para a Trade Link. O passaporte argentino era usado para remeter dinheiro para a conta Empire State Scorpus, em Luxemburgo. A conta Empire State tinha uma subconta no Panamá, que passava pela offshore OBCH Ltda, que seria administrada por um cubano naturalizado panamenho chamado Aníbal Contreras, amigo de José Dirceu.

8) As trocas de dólares por reais, que oscilavam entre US$ 30 mil e US$ 50 mil, eram realizadas no gabinete do então vereador Devanir Ribeiro (amigo de Lula dos tempos do ABC, hoje deputado federal e autor da tese do terceiro mandato) e integram outro braço do esquema petista. Nesse caso, o partido mantinha volumes consideráveis de dólares em dinheiro vivo, escondido em cofres ou malas ou cuecas, e acionava a casa de câmbio quando precisava convertê-los em reais. Em geral, quem ligava para a casa de câmbio Barcelona era o assessor legislativo da Câmara de Vereadores, Marcos Lustosa Ribeiro, filho do deputado Devanir Ribeiro. No início de 2002, as trocas eram esporádicas e ocorriam a cada dez ou 15 dias. No meio do ano, já estavam em ritmo alucinado, sendo quase diárias, e somavam cerca de R$ 500 mil por semana, segundo Toninho Barcelona.

A FORÇA E A FRAQUEZA DE MARTA

O doleiro Antônio Claramunt ameaçou dar as provas ao Ministério Público mas acabou não fechando acordo da delação premiada. Convocado à CPI dos Correios, ficou de boca fechada. Teria fechado acordo sim, mas com o PT. Mas o fato é que a Polícia Federal e o Ministério Público passaram a ter em mãos todos os detalhes necessários para prosseguir com as investigações. E apuraram muito, de lá para cá, de acordo com minhas fontes.

Mas o que ninguém seja ingênuo: enquanto Luiz Inácio Lula da Silva for presidente, não deverá haver qualquer operação da PF que envolva Favre. A não ser que a facção tucana na PF consiga fazer algo escondido do diretor da Federal Luiz Fernando Corrêa. Ou que Marta Suplicy ganhe a eleição deste ano para a Prefeitura e decisa enfrentar Dilma Roussef.

De qualquer forma, Felipe Belisário Wermus, dit Luis Favre, está de volta à ribalta política. É o principal baluarte (emocional, político e financeiro) da candidata do PT, Marta Suplicy. É também seu ponto mais fraco.

CONEXÃO PARIS

Nos anos 80, Favre era dirigente em Paris da Quarta Internacional, organização mundial dos seguidores do falecido líder comunista Leon Trotsky. Homem de confiança de Leonel Jospin –mais tarde eleito primeiro-ministro da França— Favre foi enviado ao Brasil para convencer as facções locais a se dissolverem no jovem PT. Acabou amigo íntimo dos chefes trotsquistas de então, como Luiz Gushiken, bancário e sindicalista, e o estudante Antônio Palocci, fiel escudeiro de Gushiken. Foram esses dois, Gushiken e Palocci, principalmente eles, que pavimentaram o caminho de Favre dentro do PT.

Hoje Favre goza da confiança de François Hollande, presidente do Partido Socialista francês. Juntos, Favre e Hollande estão articulando à ascensão de Lula à presidência da Internacional Socialista, quando ele deixar o Palácio do Planalto. O ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe Gonzalez, já teria concordado. Faltaria apenas acertar os ponteiros com o ex- chanceler da Alemanha, Gerhard Schröder.



MARTA É A QUINTA

Favre é amigo de Lula há 21 anos. Ele chegou até a hospedar por seis meses, em seu apartamento em Paris, Lurian Lula da Silva, a primogênita do presidente. Aos 58 anos, Favre tem um passado de aventuras.

Nasceu num cortiço em Buenos Aires, numa família de operários peronistas de origem judaica. Só completou o ginásio. Até os 20 anos, trabalhou como contínuo, gráfico e metalúrgico. Detido oito vezes pelo regime militar, exilou-se em Paris.

De pele morena, cabelos grisalhos e olhos azuis, Favre é, para as mulheres, o protótipo do homem bonito, charmoso e experiente. Já foi companheiro da filha de um grande empreiteiro argentino, de uma americana e de uma brasileira, Marília Andrade, herdeira da construtora Andrade Gutierrez. Generosa, Marília chegou a pagar uma cirurgia plástica para Luriam Lula da Silva. Depois de Marília, Favre viveu com uma francesa. Marta é a quinta. Mas sonha ser a última.

Marta e Favre vivem publicamente juntos desde 2000. Ela assumiu o romance assim que foi eleita prefeita paulistana. Então largou o marido, o senador Eduardo Suplicy, e colocou Favre definitivamente para dentro de casa. Na época, era a casa da família Suplicy. Casaram-se há três anos.

O franco-argentino (agora também brasileiro) gosta de bons vinhos, restaurantes caros e roupas de grife. Ele e Marta costumam quitar suas compras em dinheiro vivo. Favre não tem uma ocupação profissional muita cristalina. Além de conselheiro da mulher, até uns tempos atrás, quando indagado, se apresentava como dono de uma gráfica em Paris. Diz ele que essa é sua principal fonte de renda. Também representou por muitos anos a JCD, uma das maiores empresas de out doors e street media do mundo.

QUERO UM CARGO NO GOVENO

Nos primeiros meses de 2002, com a primeira campanha presidencial de Lula dando seus primeiros passos em comerciais de tevê, Favre pilotou uma sala dentro do comitê central do partido. Ele era consultado sobre a qualidade de peças de propaganda e sua viabilização. Marta nunca o deixou na mão.

Com a vitória de Lula, a prefeita exigiu um cargo para o companheiro na administração federal. Ora pedia com charme, ora levantava a voz. Na armação do governo, em meados dezembro, Marta sacou da bolsa Louis Vuitton o nome do amado para nada menos que a presidência do BNDES. A expressão de espanto no rosto de Lula foi tão grande que a então prefeita recuou antes que ouvir a resposta. Mais modesta, em seguida cogitou alguma diretoria da Caixa Econômica Federal. Noutra ocasião, falou na importância de Favre ter um gabinete no Palácio do Planalto, onde seria intérprete oficial de Lula.

Os petistas, aliviados, descobriram que a lei não permite a nomeação de estrangeiros para o governo. Até a eleição de Lula, Favre vinha sendo obrigado a voltar à França a cada três meses para renovar seu visto de turista no Brasil. Em janeiro de 2003, ele solicitou ao Ministério da Justiça um visto permanente de trabalho no País. Alegou “união estável” com Marta. Com a forcinha do ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o visto saiu no início de março. Aí Marta voltou à carga pela nomeação do marido.

“Marta sabe mandar e Favre é a pessoa que ela mais ouve”, diz um amigo comum. Dentro do PT, a pressão foi forte . “Ela elevou a tensão junto ao presidente ao insuportável”, revela um petista que trabalha no Planalto. “Lula deu ordens para atendê-la imediatamente temendo que suas emoções passionais a levassem a romper com o partido. Aí, sim, seria um desastre”.

O PASSAPORTE AZUL QUASE SAIU

Naquele início de 2003, sentada na cadeira de prefeita paulistana, Marta tinha enorme poder sobre Lula. O presidente ainda se preocupava com algumas dívidas de campanha, que Marta e Favre ficaram de acertar. Coube a Luiz Gushiken, então ministro da Comunicação de Governo e membro do finado “núcleo-duro” do poder, puxar para si o problema.

Gushiken inventou para Favre um cargo de Assessor de Comunicação Internacional do governo. Arrumou um DAS-5 para ele, salário de R$ 5.800 mensais na época. Não era muito. Mas pelo menos ele estaria com um pé no poder federal, com cartão de visitas oficial, acesso aos gabinetes. Ah, o mais importante: Gushiken também ofereceu um passaporte especial de cor azul, o mesmo a que os Ministros de Estado têm direito. Favre estava com um pé e meio no governo.

Só não pisou com os dois sapatos porque foi acusado, na véspera da nomeação, de ter recebido US$ 300 mil para facilitar concessões de linhas de ônibus pela prefeitura de São Paulo. O autor da denúncia, Gelson Camargo dos Santos, acabara de ser preso por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Lula, que ainda nutria algum recato em relação à proximidade com suspeitos, disse a Marta que Favre precisava se livrar do escândalo antes de ser nomeado.

Na época, numa conversa ao telefone, Favre me disse o seguinte: “Achei melhor adiar por uns dias minha ida a Brasília”. E acrescentou: “Agora vou ter que esclarecer essas histórias absurdas”. Simulava confiança, obviamente: “Não há nada de concreto, é só um estelionatário dizendo que eu estaria envolvido num esquema”.

O INIMIGO DIRCEU

José Dirceu festejou as boas novas. Ele e Favre já foram amigos. Isso faz muito tempo. Mas durante a campanha presidencial, os dois brigavam quase todos os dias. Dirceu reclamava que o Favre se intrometia em tudo. “Ele queria decidir até o que um deputado federal pode ou não falar na TV”, queixou-se. Hoje há queixas semelhantes na campanha para a Prefeitura paulistana.

Abertas as urnas, Dirceu e Favre quase trocaram empurrões no alto do palanque da festa da vitória, na Avenida Paulista. Em seu território, Favre quis resolver quem podia ou não chegar perto de Lula. Durante um Carnaval em São Paulo, os dois apenas apertaram as mãos no camarote da prefeita Marta – e depois não conversaram. De lá para cá, ele não mudou. Ao contrário. Só aumentou sua característica de resolver tudo.

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