TÁTICA CANHOTA
Para atrair a esquerda, programa de Dilma se inspira em autor que chama capitalismo de "moinho satânico"
Jorge Felix
PT começou a perder seus militantes mais fiéis aos princípios de esquerda logo após a divulgação da “Carta aos Brasileiros”, em 2002, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva se comprometia com os alicerces da política econômica do governo do PSDB, acusada de neoliberal.
No poder, o partido assistiu passivo à sua própria fissão binária dar à luz o PSOL. Na eleição deste ano, no entanto, sem Lula como candidato, com aliados sempre desprezados pelos setores ligados aos movimentos sociais e, cada vez mais pressionado – ou ameaçado – por esses segmentos que agora demonstram preferir outras candidaturas, o PT decidiu resgatar sua versão canhota.
O primeiro sinal dessa estratégia eleitoral foi o documento “A Grande Transformação”, elaborado pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também coordenador do programa de governo da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O texto será debatido no 4º Congresso Nacional do PT, de 18 a 20 de fevereiro, e serve de minuta para a plataforma de governo da candidata oficial. Ele esboça planos de um pós-Lula mais à esquerda, com maior participação do Estado na economia e ampliação da vertente social. Toda esta tática, porém, tem o objetivo de seduzir os eleitores de esquerda.
A começar pelo título retirado do livro do economista austrohúngaro Karl Polanyi (1886-1964), uma obra de referência da economia heterodoxa e dos críticos ao capitalismo. Nesta semana, em conversa com amigos, Garcia confirmou que sua fonte de inspiração foi Polanyi.
No livro, considerado um dos mais importantes do século, o autor define o capitalismo como um “moinho satânico” por submeter o homem ao domínio do valor, explora suas consequências sociais, faz um veemente ataque ao mercado, para o qual defende rigoroso controle, e prega uma grande transformação. “Isso não quer dizer que eu concorde com 100% do que o Polanyi escreveu”, disse Garcia, quando foi questionado sobre a fonte inspiradora e uma suposta repercussão negativa, principalmente no empresariado.
Coincidência ou não, a palavra transformação foi imediatamente incorporada ao vocabulário do PT.
Em Minas Gerais, Dilma saiu com esta: “Nós vamos transformar cada vez mais o Brasil.” E o próprio Garcia, ao tentar justificar sua guerra contra os canais a cabo americanos, que, segundo ele, despejam “esterco cultural” nos telespectadores, soltou: “Hoje vivemos uma transformação do ponto de vista econômico-social muito mais importante do que no passado.”
Os adversários que, na prática, digamos, ainda concordam 100% com Polanyi ficaram pouco sensibilizados com a homenagem de Garcia ao autor. Não porque o texto, mesmo sendo uma minuta, ignore os dois pontos fundamentais para o que consideram areal transformação: as políticas fiscal e monetária. Mas porque perderam mesmo as esperanças no PT. “Esperávamos que o PT fosse, desde o primeiro ano de governo, o partido da transformação, mas ele preferiu ser o partido da conservação”, devolve o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio, pré-candidato do PSOL a presidente.
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/50016_TATICA+CANHOTA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
terça-feira, 13 de julho de 2010
Lula e Hitler - mera semelhança
Excelente montagem legendada sobre filme Full Metal Jacket, mostrando e explicando porque tem tanto petista defendendo Lulla.
http://www.youtube.com/watch? v=KBcdjNhLAC8&feature=rec-fav-watch-cur_emp-exp_fresh+div
http://www.youtube.com/watch? v=KBcdjNhLAC8&feature=rec-fav-watch-cur_emp-exp_fresh+div
O futuro do PT - Entenda por que o PT de hoje é assim
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica,
através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir
a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT...
Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas,
felizes de poder participar do crescimento de um partido puro,
nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta.
Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário.
Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música".
Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças.
Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos.
E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a Presidência da República.
Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas.
Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira,
Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por
Plinio de Arruda Sampaio Junior. Em seguida, foi a vez da esquerda.
A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar,
primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais,
sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer,
porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios.
Alem do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Fonte: http://horaciocb.blogspot.com/2010/05/o-futuro-do-pt-lucia-hippolito.html
através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir
a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT...
Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas,
felizes de poder participar do crescimento de um partido puro,
nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta.
Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário.
Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música".
Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças.
Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos.
E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a Presidência da República.
Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas.
Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira,
Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por
Plinio de Arruda Sampaio Junior. Em seguida, foi a vez da esquerda.
A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar,
primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais,
sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer,
porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios.
Alem do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Fonte: http://horaciocb.blogspot.com/2010/05/o-futuro-do-pt-lucia-hippolito.html
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José Dirceu chefe do mensalão
A Brigada de “Operações Burocráticas”
A Brigada de “Operações Burocráticas”
A recente investida do Ministro da Defesa em ampliar sua equipe de “estrategos” vai ao galope de encontro do “Estado Grande e Boçal” preconizado pelo petismo e abençoado pela candidata Dilma.
O Ministério da Defesa conta hoje com 931 cargos de DAS e prevê a criação de 647 novos cargos de confiança na estrutura do Ministério da Defesa. São os chamados de Direção e Assessoramento Superior (DAS), vagas de livre escolha do Ministro, sem concurso.
Na prática, constatamos que o Ministro e o Ministério incham, enquanto as Forças Singulares mínguam,... conforme o planejado.
De acordo com o renomado jornalista Alexandre Garcia:
“A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos.
O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso. Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? Seria o maior programa social do país”.
Mas, enquanto isso, o dia - a - dia nas casernas é o de economia de guerra, menos tropas, menos recursos, meio – expediente, menos manobras, menos profissionalismo, menos nacionalismo, menos vergonha, no entanto, muito mais Ministério da Defesa, com muito mais “assessores”.
Forças menos aptas, com menor capacidade de atuação, com autoridades militares desprestigiadas, e um vaidoso à frente, fardado, grandiloqüente, cercado por janízaros e com poderes de vida e morte sobre a carreira dos profissionais. Um todo poderoso, temível, terrível,... conforme planejado na END.
Esta é a triste história das Instituições Militares Permanentes, soterradas na falta de respeito ao seu glorioso passado, e que na atualidade são o trampolim para vaidades e cabides de emprego.
Aos poucos, a pequena parcela da população que era inoculada com os valores e as virtudes militares foi escasseando e, assim, perde o Estamento Militar um tímido e cada vez mais restrito testemunho de sua excelência. A caserna, independente do grau hierárquico de seus integrantes, despertava naqueles jovens padrões de excelência de reconhecida valia para a sua formação e vivência.
Contudo, não satisfeitos com a subserviência das autoridades militares, empolgados com a pusilanimidade percebida, seguem em frente, até quando, nem o “magnânimo molusco” sabe, pois o céu é o limite.
O segmento militar pode não ter recursos mínimos para uma sobrevivência decente, mas, certamente, o Ministério os terá para pagar os vencimentos da sua “Brigada de Burocratas”.
A medida é politicamente correta uma vez que muitos reclamavam que a sociedade civil estava desligada dos assuntos militares.
De acordo com o tenebroso gerente da defesa, mais vale um “aspone na mão do que um bando de soldados rastejando no campo”.
Dito isso, virou as costas, e foi – se.
Brasília, DF, 25 de março de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/10953-a-brigada-de-qoperacoes-burocraticasq.html
A recente investida do Ministro da Defesa em ampliar sua equipe de “estrategos” vai ao galope de encontro do “Estado Grande e Boçal” preconizado pelo petismo e abençoado pela candidata Dilma.
O Ministério da Defesa conta hoje com 931 cargos de DAS e prevê a criação de 647 novos cargos de confiança na estrutura do Ministério da Defesa. São os chamados de Direção e Assessoramento Superior (DAS), vagas de livre escolha do Ministro, sem concurso.
Na prática, constatamos que o Ministro e o Ministério incham, enquanto as Forças Singulares mínguam,... conforme o planejado.
De acordo com o renomado jornalista Alexandre Garcia:
“A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos.
O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso. Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? Seria o maior programa social do país”.
Mas, enquanto isso, o dia - a - dia nas casernas é o de economia de guerra, menos tropas, menos recursos, meio – expediente, menos manobras, menos profissionalismo, menos nacionalismo, menos vergonha, no entanto, muito mais Ministério da Defesa, com muito mais “assessores”.
Forças menos aptas, com menor capacidade de atuação, com autoridades militares desprestigiadas, e um vaidoso à frente, fardado, grandiloqüente, cercado por janízaros e com poderes de vida e morte sobre a carreira dos profissionais. Um todo poderoso, temível, terrível,... conforme planejado na END.
Esta é a triste história das Instituições Militares Permanentes, soterradas na falta de respeito ao seu glorioso passado, e que na atualidade são o trampolim para vaidades e cabides de emprego.
Aos poucos, a pequena parcela da população que era inoculada com os valores e as virtudes militares foi escasseando e, assim, perde o Estamento Militar um tímido e cada vez mais restrito testemunho de sua excelência. A caserna, independente do grau hierárquico de seus integrantes, despertava naqueles jovens padrões de excelência de reconhecida valia para a sua formação e vivência.
Contudo, não satisfeitos com a subserviência das autoridades militares, empolgados com a pusilanimidade percebida, seguem em frente, até quando, nem o “magnânimo molusco” sabe, pois o céu é o limite.
O segmento militar pode não ter recursos mínimos para uma sobrevivência decente, mas, certamente, o Ministério os terá para pagar os vencimentos da sua “Brigada de Burocratas”.
A medida é politicamente correta uma vez que muitos reclamavam que a sociedade civil estava desligada dos assuntos militares.
De acordo com o tenebroso gerente da defesa, mais vale um “aspone na mão do que um bando de soldados rastejando no campo”.
Dito isso, virou as costas, e foi – se.
Brasília, DF, 25 de março de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/10953-a-brigada-de-qoperacoes-burocraticasq.html
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Jobim esquerdalha PT terroristas
SIMPLESMENTE CORAJOSA
Adriana Vandoni Curvo
FGV/RJ.
PRESIDENTE, VÁ SE FODER!
Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com
as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da
República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer,
pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou
algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem
infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro
grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma
diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele
quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar
alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse
recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos.
Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso
ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus
filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar
um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência
das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$
2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E
isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal.
Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos
dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei
passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir
que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo
do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos
meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo,
cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e
moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu
(seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como
Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova
disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra?
Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando
Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma
carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia
elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar
que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não
podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo.
Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria.
Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com
os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal!
Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também
acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e
integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado,
achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá
se foder!
Fonte: http://deliriosrelevantes.blogspot.com/2007/08/simplesmente-corajosa.html
FGV/RJ.
PRESIDENTE, VÁ SE FODER!
Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com
as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da
República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer,
pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou
algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem
infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro
grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma
diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele
quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar
alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse
recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos.
Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso
ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus
filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar
um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência
das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$
2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E
isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal.
Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos
dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei
passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir
que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo
do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos
meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo,
cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e
moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu
(seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como
Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova
disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra?
Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando
Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma
carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia
elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar
que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não
podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo.
Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria.
Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com
os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal!
Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também
acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e
integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado,
achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá
se foder!
Fonte: http://deliriosrelevantes.blogspot.com/2007/08/simplesmente-corajosa.html
O que nos aguarda em 2010 (CARLOS VEREZA)
O que nos aguarda em 2010 (CARLOS VEREZA)
"Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar - sozinho e sempre - o peso das escolhas que fizer.." (Jorge Luis Borges)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
2010: Cristais quebrados
*Carlos Vereza
Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.
Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a um outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?
Lula, já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: Dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país…
Que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.
E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa)..
Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário.
Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.
Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”.
Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…
Na verdade, Lula, é o übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.
Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra, ou mesmo Aécio Neves?
Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs, como o da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.
Confiram.
Fonte: http://retacastaehonesta.blogspot.com/2010/02/o-que-nos-aguarda-em-2010-carlos-vereza.html
"Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar - sozinho e sempre - o peso das escolhas que fizer.." (Jorge Luis Borges)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
2010: Cristais quebrados
*Carlos Vereza
Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.
Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a um outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?
Lula, já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: Dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país…
Que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.
E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa)..
Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário.
Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.
Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”.
Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…
Na verdade, Lula, é o übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.
Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra, ou mesmo Aécio Neves?
Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs, como o da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.
Confiram.
Fonte: http://retacastaehonesta.blogspot.com/2010/02/o-que-nos-aguarda-em-2010-carlos-vereza.html
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O FRACASSO DO FILME DE LULA
Produto estrategicamente amparado pelo aval do Palácio do Planalto e
embalado para ser visto por 20 milhões de espectadores pagantes,
“Lula, o Filho do Brasil”, o mais caro filme produzido até hoje no
país (algo em torno de R$ 40 milhões, incluindo farta publicidade,
confecção de 430 cópias e outras despesas) - fracassou miseravelmente.
Ao tomar conhecimento do fato Lula ficou “desapontado”, pois contava
com o êxito do filme para arrebanhar votos e eleger Dilma Rousseff -
ex-terrorista e assaltante de banco - à presidência da República.
Em São Paulo, principal mercado exibidor do país, o filme de Lula
conseguiu pouco mais de 100 mil espectadores na sua segunda semana de
exibição. (Para se ter idéia do desastre, em apenas três dias o
desenho animado “Alvim e os Esquilos”, produção de segunda linha
americana, superou a casa dos 640 mil ingressos vendidos). E na sua
terceira semana de exibição, em circuito nacional, a frequência media
do filme, que já era baixa, caiu 70%, consolidando a derrocada.
Fui ver o filme de Lula numa sala da Zona Sul do Rio, na última sessão
de uma sexta-feira, horário considerado nobre para o mercado exibidor.
Sua platéia, constituída por 17 incautos, mostrava-se entediada, em
que pese o som áspero de uma trilha sonora sobrecarregada – em cinema,
curiosamente, um fator decisivo para se anular a atenção do público.
Antes do letreiro “Fim”, uns cinco espectadores, mais hostis,
simplesmente abandonaram a sala de projeção, entre apupos e
imprecações.
Por que o filme de Lula, mesmo com a milionária campanha de marketing
e massivas chamadas na televisão, além do intenso noticiário da mídia
amiga e o apoio milionário das centrais sindicais, fracassou a olhos
vistos?
Em primeiro lugar porque é um filme pesado, “bore” - como diria,
apropriadamente, a vigorosa Pauline Kael. Seu roteiro, por elíptico,
caminha aos saltos e carece de uma estrutura dramática eficiente,
capaz de envolver o espectador. Seus articuladores, movidos pela
insensatez, pretendendo compor um ambicioso painel da vida do
“cinebiografado”, estraçalharam as etapas de apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho da narrativa em função de uma
montagem que corre em velocidade supersônica, suprimindo, com isso, a
necessária integridade e clareza da narrativa.
Eis o veredicto: como se processa numa dramaturgia capenga, o filme de
Lula corre por conta de situações dramáticas apenas esboçadas e, ao
modo de um relatório previsível, materializa-se como peça de
ilustração – ilustração chata e pouco convincente.
Mas a razão primeira pela qual o filme de Lula fracassa é porque ele
navega, do início ao fim, nas águas turvas da mentira. Basicamente
tudo que nele é exposto - desde os episódios da infância carente
narrados em tom autocomplacente pelo ex-operário à “companheira”
Denise Paraná (paga pela Fundação Perseu Abramo, instituição petista)
até os relatos da sua ascendência na vida sindical - traz o selo da
invencionice dissimulada e o desejo manifesto de se fabricar a imagem
do herói predestinado que se fez presidente.
Como o filme não tem senso humor, o ponto de partida objetivado é
comover o espectador pela exploração emotiva do miserabilismo físico e
humano da paisagem social adversa. Neste diapasão, por exemplo, a
cabrinha traçada por Lula na infância, conforme seu relato à
“Playboy”, fica de fora. Como de fora fica o episódio marcante em que
Vavá, o irmão mais velho de Lula, rouba mortadela para matar a fome da
família - cena que é o ponto de partida de “Os Miseráveis”, a obra
perene de Victor Hugo.
Por sua vez, na ânsia de soterrar a moral de botequim que norteia o
personagem, por (de)formação infenso a qualquer tipo de valor
espiritual, o filme subtraí a cena em que o futuro líder sindical,
depois de pedir ao patrão para fazer algumas horas extras na oficina,
enfia o dinheiro pago no bolso e, fugindo do trabalho, manda o patrão
“tomar no cu”.
Como também fica ausente da narrativa, não por acaso, o relato crucial
da enfermeira Miriam Cordeiro, ex-mulher do santificado sindicalista,
que o trata por consumado “canalha” em depoimento ao “Estado de São
Paulo”, tendo em vista a discriminação exercida por ele contra a filha
Lurian, cuja vida, anos antes, “queria ver abortada”.
Ademais, para enganar a audiência, os articulares da escorregadia peça
publicitária sequer mencionam o papel dos cursilhos comunistas
(lecionados na Alemanha Oriental) na formação ideológica do
sindicalista empenhado em fomentar o ódio de classe.
Por outro lado, com o firme propósito de incensar o mito do líder
carismático, pleno de virtudes, o filme esconde as relações promíscuas
de Lula com Murilo Macedo, o ministro do Trabalho com quem enchia a
cara de cachaça num sítio de Atibaia, interior de São Paulo, na
tentativa de morder a grana fácil da “ditadura militar”.
Pior: o filme esconde do espectador que a liderança de Lula no
movimento sindical emerge da infiltração dos apóstatas da “teologia da
libertação”, aliados do terrorismo (rural e urbano) financiado por
Fidel Castro, somada à ação dos ativistas radicais banidos da vida
política cabocla e dos intelectuais marxistas da USP - na prática os
reais fundadores do Partido dos Trabalhadores. Não parece estranho,
por exemplo, que tenha sido eliminado do entrecho a figura subversiva
do “Frei” Betto, o mentor ideológico do maleável líder sindical?
Por incrível que parece, há no filme de Lula dois personagens que são
responsáveis pelos momentos (raros) em que o filme anda e adquire
verossimilhança. São eles: Aristides (interpretado por Milhem Cortaz,
na férrea composição de um sub-Zampanô caboclo), o pai alcoólatra de
quem Lula reconhece ter “herdado o lado ruim”, e Feitosa (Marcos
Cesena, convincente), na vida real Paulo Vidal, o presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos, hábil precursor do “sindicalismo de
resultados”, de quem o operário de nove dedos tudo absorveu em matéria
de malandragem e, depois, já contando com o apoio e as instruções das
facções vermelhas, traiu.
São personagens episódicos, mas funcionais, visto que representam de
alguma forma presenças antagônicas, sem as quais não há vestígio de
dramaturgia. Já a personagem de D. Lindu (Gloria Pires, uma máscara
sustentada com boa porção de pancake), de quem muito se esperava,
opera convencionalmente, proferindo sentenças prosaicas, como é de se
esperar de uma figura materna – por sinal, segundo Frei Chico, o filho
mais velho, negligenciada pela eterna ausência do amado líder
sindical.
Resumo da ópera: em vez de uma cinebiografia contraditória e humana,
temos no filme de Lula o engendrar da construção de um mito. Nele, o
personagem é visto como um ser perfeito e predestinado – logo ele, um
sujeito grosseiro e vulgar, desprovido de qualquer tipo de grandeza, a
não ser a de mercadejar mentiras em função da manutenção do poder. Nem
Stalin, o monstruoso fabricante de si mesmo, consentiu que se
cultuasse, em vida, sob forma de obra de ficção, sua personalidade
ditatorial.
O que restará ao filme de Lula? Com o apoio da grana fácil do governo,
cumprir a sua missão como peça de propaganda enganosa na agenda
eleitoral de 2010. No Sul do país, as centrais sindicais estão
distribuindo milhões de ingressos entre os seus filiados, ao tempo em
que fornecem sanduíche, refrigerantes e serviço de transporte gratuito
aos eventuais companheiros que se disponham a ver a peça de louvação.
No Nordeste, fala-se na contratação de unidades móveis de exibição
para percorrer centenas de cidades do interior que ainda não possuem
salas de projeção. São gastos adicionais que os mentores (públicos e
privados) do projeto não abrem mão na esperança de que as populações
miseráveis testemunhem o florescer da Virtú. A meu ver, inutilmente.
Pois, como dizia o outro (que não foi, em absoluto, o Joãozinho
Trinta), quem gosta de miséria - e dela se beneficia - são os
intelectuais de esquerda. Pobre – ou operário - só quer luxo e
riqueza.
No que está coberto de razão.
P.S. – Visto como espetáculo soa como desperdício que “Lula, o Filho
do Brasil”, o “bom negócio” da LC Barreto, tenha custado em torno de
enxundiosos R$ 20 milhões, até a 1ª cópia. É muita grana! Um produtor
eficiente teria chegado a resultado idêntico com pouco mais de R$ 2
milhões.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/10725-o-fracasso-do-filme-de-lula.html
embalado para ser visto por 20 milhões de espectadores pagantes,
“Lula, o Filho do Brasil”, o mais caro filme produzido até hoje no
país (algo em torno de R$ 40 milhões, incluindo farta publicidade,
confecção de 430 cópias e outras despesas) - fracassou miseravelmente.
Ao tomar conhecimento do fato Lula ficou “desapontado”, pois contava
com o êxito do filme para arrebanhar votos e eleger Dilma Rousseff -
ex-terrorista e assaltante de banco - à presidência da República.
Em São Paulo, principal mercado exibidor do país, o filme de Lula
conseguiu pouco mais de 100 mil espectadores na sua segunda semana de
exibição. (Para se ter idéia do desastre, em apenas três dias o
desenho animado “Alvim e os Esquilos”, produção de segunda linha
americana, superou a casa dos 640 mil ingressos vendidos). E na sua
terceira semana de exibição, em circuito nacional, a frequência media
do filme, que já era baixa, caiu 70%, consolidando a derrocada.
Fui ver o filme de Lula numa sala da Zona Sul do Rio, na última sessão
de uma sexta-feira, horário considerado nobre para o mercado exibidor.
Sua platéia, constituída por 17 incautos, mostrava-se entediada, em
que pese o som áspero de uma trilha sonora sobrecarregada – em cinema,
curiosamente, um fator decisivo para se anular a atenção do público.
Antes do letreiro “Fim”, uns cinco espectadores, mais hostis,
simplesmente abandonaram a sala de projeção, entre apupos e
imprecações.
Por que o filme de Lula, mesmo com a milionária campanha de marketing
e massivas chamadas na televisão, além do intenso noticiário da mídia
amiga e o apoio milionário das centrais sindicais, fracassou a olhos
vistos?
Em primeiro lugar porque é um filme pesado, “bore” - como diria,
apropriadamente, a vigorosa Pauline Kael. Seu roteiro, por elíptico,
caminha aos saltos e carece de uma estrutura dramática eficiente,
capaz de envolver o espectador. Seus articuladores, movidos pela
insensatez, pretendendo compor um ambicioso painel da vida do
“cinebiografado”, estraçalharam as etapas de apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho da narrativa em função de uma
montagem que corre em velocidade supersônica, suprimindo, com isso, a
necessária integridade e clareza da narrativa.
Eis o veredicto: como se processa numa dramaturgia capenga, o filme de
Lula corre por conta de situações dramáticas apenas esboçadas e, ao
modo de um relatório previsível, materializa-se como peça de
ilustração – ilustração chata e pouco convincente.
Mas a razão primeira pela qual o filme de Lula fracassa é porque ele
navega, do início ao fim, nas águas turvas da mentira. Basicamente
tudo que nele é exposto - desde os episódios da infância carente
narrados em tom autocomplacente pelo ex-operário à “companheira”
Denise Paraná (paga pela Fundação Perseu Abramo, instituição petista)
até os relatos da sua ascendência na vida sindical - traz o selo da
invencionice dissimulada e o desejo manifesto de se fabricar a imagem
do herói predestinado que se fez presidente.
Como o filme não tem senso humor, o ponto de partida objetivado é
comover o espectador pela exploração emotiva do miserabilismo físico e
humano da paisagem social adversa. Neste diapasão, por exemplo, a
cabrinha traçada por Lula na infância, conforme seu relato à
“Playboy”, fica de fora. Como de fora fica o episódio marcante em que
Vavá, o irmão mais velho de Lula, rouba mortadela para matar a fome da
família - cena que é o ponto de partida de “Os Miseráveis”, a obra
perene de Victor Hugo.
Por sua vez, na ânsia de soterrar a moral de botequim que norteia o
personagem, por (de)formação infenso a qualquer tipo de valor
espiritual, o filme subtraí a cena em que o futuro líder sindical,
depois de pedir ao patrão para fazer algumas horas extras na oficina,
enfia o dinheiro pago no bolso e, fugindo do trabalho, manda o patrão
“tomar no cu”.
Como também fica ausente da narrativa, não por acaso, o relato crucial
da enfermeira Miriam Cordeiro, ex-mulher do santificado sindicalista,
que o trata por consumado “canalha” em depoimento ao “Estado de São
Paulo”, tendo em vista a discriminação exercida por ele contra a filha
Lurian, cuja vida, anos antes, “queria ver abortada”.
Ademais, para enganar a audiência, os articulares da escorregadia peça
publicitária sequer mencionam o papel dos cursilhos comunistas
(lecionados na Alemanha Oriental) na formação ideológica do
sindicalista empenhado em fomentar o ódio de classe.
Por outro lado, com o firme propósito de incensar o mito do líder
carismático, pleno de virtudes, o filme esconde as relações promíscuas
de Lula com Murilo Macedo, o ministro do Trabalho com quem enchia a
cara de cachaça num sítio de Atibaia, interior de São Paulo, na
tentativa de morder a grana fácil da “ditadura militar”.
Pior: o filme esconde do espectador que a liderança de Lula no
movimento sindical emerge da infiltração dos apóstatas da “teologia da
libertação”, aliados do terrorismo (rural e urbano) financiado por
Fidel Castro, somada à ação dos ativistas radicais banidos da vida
política cabocla e dos intelectuais marxistas da USP - na prática os
reais fundadores do Partido dos Trabalhadores. Não parece estranho,
por exemplo, que tenha sido eliminado do entrecho a figura subversiva
do “Frei” Betto, o mentor ideológico do maleável líder sindical?
Por incrível que parece, há no filme de Lula dois personagens que são
responsáveis pelos momentos (raros) em que o filme anda e adquire
verossimilhança. São eles: Aristides (interpretado por Milhem Cortaz,
na férrea composição de um sub-Zampanô caboclo), o pai alcoólatra de
quem Lula reconhece ter “herdado o lado ruim”, e Feitosa (Marcos
Cesena, convincente), na vida real Paulo Vidal, o presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos, hábil precursor do “sindicalismo de
resultados”, de quem o operário de nove dedos tudo absorveu em matéria
de malandragem e, depois, já contando com o apoio e as instruções das
facções vermelhas, traiu.
São personagens episódicos, mas funcionais, visto que representam de
alguma forma presenças antagônicas, sem as quais não há vestígio de
dramaturgia. Já a personagem de D. Lindu (Gloria Pires, uma máscara
sustentada com boa porção de pancake), de quem muito se esperava,
opera convencionalmente, proferindo sentenças prosaicas, como é de se
esperar de uma figura materna – por sinal, segundo Frei Chico, o filho
mais velho, negligenciada pela eterna ausência do amado líder
sindical.
Resumo da ópera: em vez de uma cinebiografia contraditória e humana,
temos no filme de Lula o engendrar da construção de um mito. Nele, o
personagem é visto como um ser perfeito e predestinado – logo ele, um
sujeito grosseiro e vulgar, desprovido de qualquer tipo de grandeza, a
não ser a de mercadejar mentiras em função da manutenção do poder. Nem
Stalin, o monstruoso fabricante de si mesmo, consentiu que se
cultuasse, em vida, sob forma de obra de ficção, sua personalidade
ditatorial.
O que restará ao filme de Lula? Com o apoio da grana fácil do governo,
cumprir a sua missão como peça de propaganda enganosa na agenda
eleitoral de 2010. No Sul do país, as centrais sindicais estão
distribuindo milhões de ingressos entre os seus filiados, ao tempo em
que fornecem sanduíche, refrigerantes e serviço de transporte gratuito
aos eventuais companheiros que se disponham a ver a peça de louvação.
No Nordeste, fala-se na contratação de unidades móveis de exibição
para percorrer centenas de cidades do interior que ainda não possuem
salas de projeção. São gastos adicionais que os mentores (públicos e
privados) do projeto não abrem mão na esperança de que as populações
miseráveis testemunhem o florescer da Virtú. A meu ver, inutilmente.
Pois, como dizia o outro (que não foi, em absoluto, o Joãozinho
Trinta), quem gosta de miséria - e dela se beneficia - são os
intelectuais de esquerda. Pobre – ou operário - só quer luxo e
riqueza.
No que está coberto de razão.
P.S. – Visto como espetáculo soa como desperdício que “Lula, o Filho
do Brasil”, o “bom negócio” da LC Barreto, tenha custado em torno de
enxundiosos R$ 20 milhões, até a 1ª cópia. É muita grana! Um produtor
eficiente teria chegado a resultado idêntico com pouco mais de R$ 2
milhões.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/10725-o-fracasso-do-filme-de-lula.html
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